QUE A PAZ ESTEJA SEMPRE CONOSCO!
REEDIÇÃO!
Para o queixo o olhar corre, onde rolando mil sorrisos
Sorria neste corpo deslumbrante
Vitória e derrota perdidas.
Este corpo dá adeus.
Sobre velhas curvas.
A minha carne cai.
Um coração com muito a dizer.
Mas a quem contarei?
Uma chance que não se compra, tão fácil.
As formas do corpo são emprestadas e apanhada
Mas quando levadas pelo tempo,
Nossas pegadas não tem valor.
Os três dias envoltos pela nevoa do amor.
Onde amigos
Um dia se separaram
Agora só brilham
Os raios da lua
Agora só batem
Os trovões
Que nos faz único
Um mundo infinito
Tão injusto
Sonhos antigos que não podemos dividir
O sol vermelho se pôsIncontáveis vezes.
É o sinal da noite badalada.
Os separados se unirão
Os unidos se separarão
Na batalha, amigos e inimigosconfundem-se lado a lado
Paixão é a causa destes cabelos grisalhos
Para você ...
declaro este poema sem pausa
Duas grandes e diferentes mentes
Pelo amor se confidenciaram
A lei é que os separados se unem
Os unidos se separam
A chegada deste adeus
Não podemos retardar
A beleza da natureza se foi com o meu corpo desinforme
Um mundo tão infinitotão injusto
Esse adeus logo virá
contudo amores distante do mundo divem a mesma alma.
(Wellington Joaquim)
REEDIÇÃO!
Para o queixo o olhar corre, onde rolando mil sorrisos
Sorria neste corpo deslumbrante
Vitória e derrota perdidas.
Este corpo dá adeus.
Sobre velhas curvas.
A minha carne cai.
Um coração com muito a dizer.
Mas a quem contarei?
Uma chance que não se compra, tão fácil.
As formas do corpo são emprestadas e apanhada
Mas quando levadas pelo tempo,
Nossas pegadas não tem valor.
Os três dias envoltos pela nevoa do amor.
Onde amigos
Um dia se separaram
Agora só brilham
Os raios da lua
Agora só batem
Os trovões
Que nos faz único
Um mundo infinito
Tão injusto
Sonhos antigos que não podemos dividir
O sol vermelho se pôsIncontáveis vezes.
É o sinal da noite badalada.
Os separados se unirão
Os unidos se separarão
Na batalha, amigos e inimigosconfundem-se lado a lado
Paixão é a causa destes cabelos grisalhos
Para você ...
declaro este poema sem pausa
Duas grandes e diferentes mentes
Pelo amor se confidenciaram
A lei é que os separados se unem
Os unidos se separam
A chegada deste adeus
Não podemos retardar
A beleza da natureza se foi com o meu corpo desinforme
Um mundo tão infinitotão injusto
Esse adeus logo virá
contudo amores distante do mundo divem a mesma alma.
(Wellington Joaquim)
Relax Moment
Prêmio Literário Teixeira e Sousa está com as inscrições abertas
--------------------------------------------------------------------
Sacrifício ritual
Teu corpo é altar pagão
Consagrado ao desejo
Onde todas as noites
- ora cordeiro, ora Leão -
Elejo-me holocausto
Abraço a minha sorte
E a - pequena - morte
------------------------------------------------------------------------------------------------
Porque
E porque te amo
decreto vida eterna à rosa que me deste
mesmo que perca a cor
ainda que sem perfume
mesmo que repouse seca entre as páginas de um livro
ainda que nunca a me tenhas dado.
decreto vida eterna à rosa que me deste
mesmo que perca a cor
ainda que sem perfume
mesmo que repouse seca entre as páginas de um livro
ainda que nunca a me tenhas dado.
-
"E Viva o Amor!"
Ada, um carinhoso abraço!
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Na cachoeira dos meus sonhos
não há desamores e nem desuniões...
Há flores regadas de bem-querer,
de alegria e de respeito e compreensão!
Se soubéssemos realmente o valor e a importância
que cada um de nós temos uns com os outros,
o mundo seria perfeito!
Só depende de nós mesmos
a busca pela paz, pelo amor e,
por tudo o que merecemos...
Luciano Luz
-------------------------------------------------------------
Hino à Morte
Tenho às vezes sentido o chocar dos teus ossos
E o vento da tua asa os meus lábios roçar;
Mas da tua presença o rasto de destroços
Nunca de susto fez meu coração parar.
Nunca, espanto ou receio, ao meu ânimo trouxe
Esse aspecto de horror com que tudo apavoras,
Nas tuas mãos erguendo a inexorável Fouce
E a ampulheta em que vais pulverizando as horas.
Sei que andas, como sombra, a seguir os meus
[passos,
Tão próxima de mim que te respiro o alento,
— Prestes como uma noiva a estreitar-me em teus
[braços,
E a arrastar-me contigo ao teu leito sangrento...
Que importa? Do teu seio a noite que amedronta,
Para mim não é mais que o refluxo da Vida,
Noite da noite, donde esplêndida desponta
A aurora espiritual da Terra Prometida.
A Alma volta à Luz; sai desse hiato de sombra,
Como o insecto da larva. A Morte que me aterra,
Essa que tanta vez o meu ânimo assombra,
Não és tu, com a paz do teu oásis te terra!
Quantas vezes, na angústia, o sofrimento invoca
O teu suave dormir sob a leiva de flores!...
A Morte, que sem dó me tortura e sufoca,
É outra, — essa que em nós cava sulcos de dores.
Morte que, sem piedade, uma a uma arrebata,
Como um tufão que passa, as nossas afeições,
E, deixando-nos sós, lentamente nos mata,
Abrindo-lhes a cova em nossos corações.
Parêntesis de sombra entre o poente e a alvorada,
Morrer é ter vivido, é renascer... O horror
Da Morte, o horror que gera a consciência do Nada,
Quem vive é que lhe sente o aflitivo travor.
Sangue do nosso sangue, almas que estremecemos,
Seres que um grande afecto à nossa vida enlaça,
— Somos nós que a sua morte implacável sofremos,
É em nós, é em nós que a sua morte se passa!
Só então, da tua asa a sombra formidável,
Anjo negro da Morte! aos meus olhos parece
Uma noite sem fim, uma noite insondável,
Noite de soledade em que nunca amanhece...
Só então, sucumbindo à dor que me fulmina,
A mim mesmo pergunto, entre espanto e receio,
Se a tua asa não é dum Anjo de rapina,
Se eu poderei em paz repoisar no teu seio!
Inflexível e cego, o poder do teu ceptro
Só então me desvaira em cruel agonia,
Ao ver com que presteza ele faz um espectro
De alguém, que há pouco ainda, ao pé de nós sorria.
Mas se nessa tortura, exausto o pensamento,
Para ti, face a face, ergo os olhos contrito,
Passa diante de mim, como um deslumbramento
Constelando o teu manto, a visão do Infinito.
E de novo, ao sair dessa angústia demente,
Sinto bem que tu és, para toda a amargura,
A Eutanásia serena em cujo olhar clemente
Arde a chama em que toda a escória se depura.
É pela tua mão, feito um rasgão na treva,
Que a Alma se liberta, e de esplendor vestida
— Borboleta celeste, ébria de Deus, — se eleva
Para a luz imortal, Luz do Amor, Luz da Vida!
António Feijó, in 'Sol de Inverno'
http://www.citador.pt/poemas/hino-a-morte-antonio-feijo
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças...
Luís Fernando Veríssimo
Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra... Luís Fernando Veríssimo